Frei Galvão em pintura de artista desconhecido (circa1850). | |
Frei Franciscano | |
Nascimento | 10 de maio de 1739 em Guaratinguetá |
Morte | 23 de dezembro de 1822 (83 anos) emSão Paulo |
Veneração por | Igreja Católica |
Beatificação | 8 de abril de 1997, Vaticano por: João Paulo II |
Canonização | 11 de maio de 2007, São Paulo por:Bento XVI |
Principaltemplo | Mosteiro da Luz |
Festa litúrgica | 25 de outubro[1] |
A cidade de Piquete está contida na Rota Franciscana Frei Galvão "EQUILIBRIO", com início em Lavrinhas, passando por Cruzeiro, Piquete, com destino à Guaratinguetá. A proposta da criação do grupo "Amigos da Rota Franciscana" tem por objetivo, contribuir para a a consolidação de Piquete como secular Rota Pedestres de peregrinação.
domingo, 4 de novembro de 2012
Santo Antônio de Sant'Ana Galvão
Santa Clara de Assis, O.S.C.
Representação, a fresco, de Santa Clara por Simone Martini (1312–1320), localizada na Basílica de São Francisco, Assisi, Itália. | |
Nascimento | 16 de Julho de 1194 emAssis |
Morte | 11 de Agosto de 1253 emAssis |
Canonização | 15 de Agosto de 1255 Catedral de Anagni por: Papa Alexandre IV |
Principaltemplo | Basílica de Santa Clara |
Festa litúrgica | 11 de Agosto |
Padroeira | Televisão |
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São Benedito, o Mouro

Guaratinguetá: http://migre.me/bztnE
São Benedito, o Mouro | |
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Nascimento | 31 de março de 1524 emSicília, Itália |
Morte | 4 de abril de 1589 emPalermo, Itália |
Veneração por | Igreja Católica |
Festa litúrgica | 5 de outubro |
Padroeiro: | dos cozinheiros |
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Santo António de Lisboa
Santo António com o Menino Jesus em pintura deStephan Kessler | |
Frade Franciscano e Doutor da Igreja (Doctor Evangelicus) | |
Nascimento | 15 de Agosto de 1191 em Lisboa,Portugal |
Morte | 13 de Junho de 1231 (39 anos) emPádua, Itália |
Veneração por | Igreja Católica |
Beatificação | 1232, Roma por: Papa Gregório IX |
Canonização | 30 de Maio de 1232, Catedral deEspoleto por: Papa Gregório IX |
Principaltemplo | Igreja de Santo António de Lisboa, Lisboa, Portugal e Basílica de Santo António de Pádua, Pádua, Itália |
Festa litúrgica | 13 de Junho |
Atribuições | livro, pão, Menino Jesus e lírio |
Padroeiro: | Lisboa, Pádua, pobres, mulheres grávidas, casais, pessoas que desejam encontrar objectos perdidos, oprimidos, entre outros |
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Programa Caminha São Paulo / Rota Franciscana – Frei Galvão
Rota Equilíbrio


Em torno da antiga Estação Ferroviária Dom Pedro II, teve inicio o pequeno município de Lavrinhas, e é dele que inicia este trecho da Rota Franciscana- Frei Galvão. O trajeto curto, em asfalto, ruma à cidade de Cruzeiro.
Em Cruzeiro, contemple a vista privilegiada de parte da grande extensão da Serra da Mantiqueira. A Rota segue entre plantações de milho e eucalipto até a chegada a Piquete, "cidade paisagem”, localizada no pé da Serra. Nessa cidade localiza-se o Pico dos Marins, que atrai turistas de diferentes partes para seus 2.422 metros de altitude.
O caminho segue até Guaratinguetá. Apelidada carinhosamente de "Guará”, a cidade terra natal de Frei Galvão é ponto central da Rota Franciscana. Para quem vem de Piquete, o trajeto margeia a Igreja e a gruta de Nossa Senhora de Lourdes, cuja água que jorra de seu interior é considerada benta pelos fiéis. Em Guaratinguetá está a antiga casa em que o Santo Frei viveu até seus 21 anos, hoje, um interessante museu que apresenta a bela história do primeiro santo brasileiro.
A Rota Equilíbrio é a mais curta. Cruza 4 cidades em 82 Km de extensão. Seu término é na Catedral de Santo Antonio, onde Frei Galvão rezou sua primeira missa e onde começa a Rota Sabedoria, a mais longa da Rota Franciscana, com 273 km.
sábado, 3 de novembro de 2012
UM COMERCIANTE DE GROSSO TRATO EM GUARATINGUETÁ - 1827 (Joaquim Roberto Fagundes)
O comerciante de grosso trato ou “a grosso”, denominação típica do século XIX, era, antes de tudo, o homem que se dedicava aos vários segmentos do comércio, diversificando suas atividades para outras áreas, como a agricultura, a condução de tropas, a pecuária e ao empréstimo de dinheiro a juros (prestamista ou capitalista). A ação desse homem teve origem em Portugal, mas sua presença no Brasil intensificou-se no século XVIII, como resultado de um grande esforço mercantil, do qual o Rei agia como empresário e a Corte como uma casa de negócios, gerando uma onda propagadora que atingiu o pequeno comerciante e o aventureiro no Brasil colônia, como possibilidade de participar das riquezas geradas sem a necessidade de trabalhar duro na produção agrícola ou mineradora(2) , estendendo-se para o século XIX adentro, das mais variadas formas e em graus diferentes de acumulo de capitais, num meio de freqüente risco de oscilação (3) . O sucesso da atividade, para alguns, foi também resultado da fase do ouro nas Minas Gerais, principalmente nas regiões compreendidas entre esta última, Rio de Janeiro (4) e São Paulo. Portanto, um pilar importante para conhecer a economia regional do país e compreender a vida particular e profissional desses comerciantes (5) , muito além do café e da cana-de-açúcar, considerada como a única espinha dorsal do sistema colonial, baseada no excedente da colônia (6) . Bem como, também é preciso ver os intricados laços de parentesco e amizade, sempre lembrados, pois assim o sistema funcionava, com a ajuda daqueles que gostariam de obter algum cabedal junto ao comerciante de grosso trato (7) No Vale do Paraíba, durante os séculos XVIII e XIX, comerciantes de várias categorias são encontrados em documentos produzidos pelo Estado e pela Igreja (8) , principalmente nos Maços de População(9) e nos inventários post-mortem. Renato Leite Marcondes em sua obra ressalta as diversas modalidades de comerciantes de pequeno porte e Carlos Eugênio também mostra com clareza, em meados do XVIII, a atuação do Capitão-mór Antônio Galvão de França no comércio intraregional, facilmente visível pelo rol dos seus devedores lançados no inventário da esposa (10) . Como também mostra, em outra obra, sobre a vida do Visconde de Guaratinguetá, o filho de um pintor que ascendeu econômica e socialmente através do comércio de loja de fazendas secas, reinvestindo os lucros na compra de terras, escravos e no plantio do café. Outros historiadores também se dedicaram ao tema, em caráter mais amplo, principalmente João Luís Ribeiro Fragoso e Manolo Garcia Florentino, que trabalharam o tema tendo como base a praça do Rio de Janeiro e o comércio internacional de cabotagem.
...............................................................................................................................Fonte: http://migre.me/byqVA
Antônio Galvão de França, o pai de Frei Galvão
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6. Religiosidade:
No livro “Frei Galvão, Bandeirante de Cristo”, edição de 1936, de Maristela, assim ele é descrito: “Pertencia à Ordem Terceira de São Francisco e também à do Carmo, e fazia parte da Irmandade do Santíssimo. A Padroeira da Família era Sant´Anna; estava em lugar de destaque num oratório da família”.
Quando Frei Galvão foi para o Colégio Jesuíta, na Bahia, o primeiro filho do casal, José, já se encontrava lá no Seminário. O que demonstra a preocupação dos genitores em oferecer uma qualificada formação, numa instituição religiosa.
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Fonte: http://migre.me/byq4U
A ORDEM DE SÃO FRANCISCO NO BRASIL COLÔNIA: UM APANHADO HISTÓRICO (Transcrição)
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Os religiosos da Ordem de São Francisco se fizeram presentes no Brasil desde o momento em que os portugueses aportaram nessa nova área colonial, em 1500. O próprio Frei Henrique Soares de Coimbra, que celebrou a primeira missa em solo brasileiro, legitimando a posse do novo território lusitano, pertencia à Ordem dos Frades Menores – OFM. Vale salientar que foram os frades franciscanos os primeiros religiosos a iniciarem o trabalho de catequese junto aos aborígines e, até 1549, eram os únicos a se dedicarem a tal responsabilidade. Burity (1988, p. 25) afirma categoricamente que De 1500 a 1549, foram os franciscanos os únicos religiosos que, [...], fincaram as bases de uma ação missionária entre os primitivos habitantes da nova terra. Os jesuítas, ao chegarem ao Brasil em 1549, já encontraram, entre os indígenas, certo número de cristãos catequizados pelos franciscanos. Todavia, embora fossem os franciscanos os únicos incumbidos da evangelização dos aborígines no período citado, eles não quiseram se estabelecer no Brasil, como uma ordem religiosa. Conforme demonstra Lehmann (1936, p. 380, grifo nosso), “No Brasil existem os Franciscanos desde o seu descobrimento, não tendo, porém, residências e missões fixas e organizadas antes de 1584”. Nem a fundação da primeira Custódia 1 no Brasil foi uma iniciativa dos frades menores, pois esta ação partiu do Governador de Pernambuco, Jorge de Albuquerque Coelho que, através de um pedido ao rei Filipe II, da União Ibérica 2 demonstrou o seu interesse na vinda dos frades franciscanos, alegando intencionar um desenvolvimento material e espiritual para Pernambuco. O mesmo pedido já teria sido feito à Província de Santo Antônio de Portugal3, mas foi indeferido. Contudo, o rei Filipe II insistiu junto ao Frei Francisco Gonzaga, Superior Geral da Ordem de São Francisco, sobre a mesma petição, a qual foi deliberada em 13 de março de 1584, no Capítulo da Província 4 de Santo Antônio em Lisboa. Estava, assim, decretada a fundação da Custódia de Santo Antônio do Brasil, com sede na Vila de Marim, hoje Olinda, tendo como primeiro custódio 5 Frei Melchior de Santa Catarina, segundo ratifica Machado (1977, p. 112, grifo do autor):
Em 1586, com data de 27 de Novembro, publicou o S. S. Padre Xisto 5º a Bulha [sic] – Piis Fidelium votis, creando a nova Custodia de S. Antonio do Brazil, e tornando extensivo á todo elle o favor concedido á Jorge d’Albuquerque Coelho, pelo Geral da Ordem de S. Francisco em carta patente de 13 de Março de 1584, confirmada pelo alvará regio de 29 de Maio do mesmo anno.
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Fonte: http://migre.me/byoD1
A Primeira missa realizada em Terras de Vera Cruz, foi por um confrade mendicante da missão franciscana, da Ordem Seráfica - Frei Henrique de Coimbra
Igreja de São Miguel e Almas - Piquete-SP
Frei Henrique de Coimbra (Transcrição)
Primeiro Missionário em Terras de Vera Cruz
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É, ainda, a Carta de Caminha, verdadeiro documento/monumento, tanto da História brasileira, quanto da portuguesa, a descrever a cerimônia da primeira missa em terras de Vera Cruz. Cruz que marcaria, de forma indelével, o território "novamente" descoberto, e por isso "novo". Cruz que lhe daria o nome e a condição. Cruz que, a servir de padrão ali foi "chantada" com as armas e divisas de Sua Alteza.
A acompanhar Cabral nessa primeira viagem (!) ao Brasil, segunda à Índia, ia Frei Henrique de Coimbra e sete confrades mendicantes, na companhia de um outro grupo de clérigos seculares. É no contexto da ida para o Oriente que se deve entender a presença dessa missão franciscana, sobretudo pela escolha do seu superior e futuro confessor régio, Frei Henrique.
O acaso ou uma espécie de "intencionalidade presumida" levou a frota às plagas americanas, casando os dois mundos. Por comparação com o "velho" deixado em Belém, dava-se início, ainda que de forma imperceptível, à formação de um "Novo Mundo", com toda a sua carga de contradições e equívocos.
Equívoco foi, desde logo, a conjectura de que os reis e povos, encontrados no Índico, seguiam a religião cristã, ainda que "tresmalhados" dos preceitos de Roma. Com a chegada da nau Bérrio em Julho de 1499, chegava também a notícia do sucesso da viagem de Gama à Índia, pelo Oriente, dobrado o cabo da Boa Esperança. No alvoroço da boa nova, escreve Dom Manuel aos Reis Católicos, anunciando E creiam Vossas Altezas que, segundo o que por estes sabemos que se pode fazer, que não há dúvida que, segundo a disposição da gente cristã que acham...2 E, logo no mês seguinte, em carta a D. Jorge da Costa em Roma: Estes que ora tornaram da dita investigação e descobrimento, entre outros povos da Índia, estiveram em uma cidade chamada Calecute... O rei desta cidade se tem por cristão e assim a maior parte do seu povo3. Fonte: http://migre.me/bynyO
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